sábado, 18 de abril de 2015

Vida e obra de Dom Anscar Vonier – Parte 3

Bem que a Revolução Francesa tentou! Mas a Igreja de Cristo irá sempre sobreviver aos ataques de seus inimigos. Depois de destruído pelos protestantes, o mosteiro de Buckfast é finalmente redescoberto por uma comunidade de monges expulsos de seu monastério pelos revolucionários. Leia mais uma parte desta bela história aqui: https://anscarvonier.wordpress.com/2015/04/18/vida-e-obra-de-dom-anscar-vonier-parte-3/

quarta-feira, 15 de abril de 2015

O acidente inglês - Por Hilaire Belloc [Parte III]

"[...] Primeiro, o motivo. Irei chamar o primeiro ato, a ruptura de Henrique VIII com a Santa Sé, um acidente, pois estimo que esta palavra é a que mais se aproxima com a verdade. Um acidente – por exemplo, um automóvel que se desvia – não é intencional em seus efeitos. Se deve a um cálculo mal feito por parte do condutor, quem, ao querer fazer uma coisa, faz outra. Se pode, com frequência, corrigir a má manobra e eliminar suas consequências. O condutor não a faz por gosto. [Continua]"

Continue a ler aqui: https://anscarvonier.wordpress.com/2015/04/15/o-acidente-ingles-por-hilaire-belloc-parte-iii/

terça-feira, 14 de abril de 2015

O acidente inglês – Hilaire Belloc [Parte II]

A Inglaterra era uma velha província do Império Romano, com tradições cristãs duas vezes mais antigas e muito mais fortes que as dos distritos nórdicos da Alemanha, obrigados pela conquista dos exércitos de Carlos Magno e seus sucessores a aceitar a doutrina cristã, sua prática e a apartar-se da barbárie. Se o governo inglês não tivesse variado, a reação a favor da unidade, quando se produziu, teria sido avassaladora. Em uma palavra, a separação da Inglaterra e a Igreja constituiu, entre outros fatores de maior ou menor importância, o fator principal do sucesso definitivo de nosso desmembramento. O afastamento artificial dos ingleses do resto da Europa tornou permanente a separação da cristandade. [...]

Leia o restante aqui: https://anscarvonier.wordpress.com/2015/04/15/o-acidente-ingles-hilaire-belloc-parte-ii/

segunda-feira, 13 de abril de 2015

O acidente inglês – Hilaire Belloc.


E se disséssemos que o rompimento inglês com a Igreja foi um acidente? Para muitos, isso não é novidade; para outros, a “reforma” inglesa daria uma ótima novela da globo. Mas veja, nos próximos capítulos, o que Hilaire Belloc diz sobre o assunto. Como o tempo para traduzir nesta semana está curto, o texto será postado da mesma forma que a revolução protestante: dividido em partes. Mas “muita hora nessa calma”! Não será em tantas partes.

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Nesta divisão do tema, que é a mais importante, a chamo de acidente inglês. Escolhi a palavra cuidadosamente.

Se houve alguma vez na história um acontecimento que não foi desejado por seus agentes, nem compreendido por aqueles que o suportaram; que não era resultado de plano algum, mas o efeito prodigioso de causas relativamente pequenas e incongruentes, esse acontecimento foi a destruição gradual, mecânica e desastrosa da mentalidade inglesa da fé que havia formado a Inglaterra.

Em sua maioria, as histórias escritas em inglês apresentam este movimento como algo nacional e inevitável; algo que a nação inglesa desejava e que, chegada a oportunidade, necessariamente conseguiu. Ao mesmo tempo, enquanto fazem alusão em diferentes graus ao plano de fundo europeu, centralizam a Reforma na história inglesa.

A primeira destas características – apresentar o que aconteceu aqui como algo nacional e inevitável – é, a partir do ponto de vista histórico, um desatino. A segunda, também através do ponto de vista histórico, é correta. Mesmo a Inglaterra não sendo uma nação pequena, o erro crasso cometido pelo governo inglês ao separar-se da unidade europeia teve influência capital para o êxito da reforma.

Não existia na Inglaterra um movimento nacional dirigido contra a Igreja Católica; o pouco que ocorreu no inicio foi um movimento do governo, que sequer foi doutrinal. Foi um ato meramente político e até mesmo doutrinal. O que seguiu não constituiu um processo normalmente desejado pelo povo em geral. Foi um processo artificial dirigido por alguns poucos homens interessados, que atuavam impulsionados pelo dinheiro e não por mania religiosa; e, o que é pior, foi um processo que, em seu inicio, não deu a estes poucos atores a ideia dos efeitos posteriores que ocasionariam por sua avidez e loucura.

Mas o enfoque sobre a reforma inglesa que a apresenta revestida de importância especial é, coisa bastante curiosa, história verdadeira, e isto apesar da intenção que encerra a versão oficial de nossos livros acadêmicos anticatólicos.

Este enfoque sobre a história da igreja da reforma ocultou, certamente, a grande número de nossos homens cultos, a natureza geral da reforma, e, em especial (o que tratarei mais adiante), dos pontos principais: que a Holanda foi o exemplo e a França o campo de batalha. Mas é certo que se a Inglaterra não tivesse apartado da unidade do mundo cristão, essa unidade estaria agora plenamente restabelecida – e teria estado há muito tempo.

Desde que a Inglaterra se afastou desta unidade, cujo princípio vivente é o Papado, o distúrbio havia despertado de forma confusa, mesmo que violenta, em toda a Alemanha, e pouco afetava o resto da Europa. Na própria Alemanha não havia afetado principalmente o setor mais forte, mas antigo e mais civilizado do país. Sua ação foi pouco profunda entre os alemães inicialmente disciplinados pela cultura romana.

Esta afirmação somente deve ser tomada em sentido geral. As exceções abundam. Assim, Estrasburgo, cidade romana (se já foi alguma vez), se contava entre as que se haviam separado pelo “protesto” de Espira.

Mas, ocorresse o que ocorreu na Alemanha, e especialmente na parte menos civilizada, era diferente na Inglaterra.

[Continua…]

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Aproveitando as postagens de uma biografia de Anscar Vonier, responsável pela reconstrução de um mosteiro destruído durante a revolução protestante, resolvemos também revezar com postagens com um texto de Hilaire Belloc sobre o tema.

Será interessante conhecer a história de uma verdadeira Reforma, mesmo que pequena, e um verdadeiro Reformador (Anscar Vonier), em comparação com uma falsa reforma motivada pela ambição e vaidade humana:

Parte 1: https://anscarvonier.wordpress.com/2015/03/29/vida-e-obra-de-dom-anscar-vonier-parte-1/

Parte 2: https://anscarvonier.wordpress.com/2015/04/13/vida-e-obra-de-dom-anscar-vonier-parte-2/

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