domingo, 1 de abril de 2012
Ravi Zacharias e a aposta de Pascal.
"O filósofo francês Blaise Pascal não disse que estava apostando a fé. Em essência, ele dizia que há duas provas para a fé: a empírica – que se baseia na investigação – e a prova existencial – que se baseia na experiência individual. Negando a existência de Deus, Harris fica com apenas uma opção na sua busca de felicidade e sentido, a saber, a prova existencial de autorrealização.
Para o crente em Deus e discípulo de Jesus, há mais que a prova existencial, que é sujeita a circunstâncias e condições. Também temos a prova empírica da pessoa, do ensino e da obra de Jesus Cristo. Os ateus talvez reajam dizendo que para o naturalista, aquele que acredita tão somente na matéria, também há uma prova empírica. Em questões de moral e sentido, porém , eles não têm nada que olhar para um sistema moral além deles mesmos, e, se as premissas deles estão certas, a arena existencial é a única via legítima para a busca de sentido.
Pascal estava dizendo que, se a prova existencial para encontrar sentido na vida fosse a única opão que lhe restasse, a fome do seu coração tinha sido saciada em seguir Jesus e assim ele estava satisfeito. Numa pior hipótese, em que os ateus estejam certos e a morte é apenas o esquecimento, Pascal ainda tinha satisfeito a única prova que os ateus têm para crer e descobriu que sua relação com Jesus é satisfatória do ponto de vista existencial.
Como cristão, ele satisfazia tanto seu próprio teste para a verdade na pessoa de Jesus – a prova empírica – e a prova existencial proposta pelos ateus. É por isso que ele dizia que não podia ser perdedor, e jogo não era um jogo de azar em que ele pudesse perder, qual fosse o teste que ele empregasse."
Texto retirado do livro "A morte da Razão - Uma resposta aos neoateus"
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jamais a ciecia ira concorda religião ou seja ela que provar que nosso Deus não existe.
ResponderExcluirQuem quer provar são alguns materialistas filosóficos, não a ciência.
ResponderExcluirAbraços!