Por
Rev. Padre Jacques-Marie-Louis Monsabré
Senhores:
Há um progresso descendente oriundo do erro, como há um progresso ascendente oriundo da verdade. Confessar a existência real e pessoal de um ser superior e invisível, o mesmo é que aceitar, em princípio, todas as verdades que se relacionam com esta existência, por mais profundas e incompreensíveis que sejam. Mas quando o espírito humano empreende suprimir os mistérios que não pode explicar, não abandona a sua empresa senão depois que se persuade ter destruído a própria raiz daqueles mistérios. A negação pura e simples de Deus devia suceder às imensas complicações dos sistemas panteístas, nos quais reaparecem, sob formas de difícil compreensão, e, conseguintemente, inaceitáveis, as ideias de causa primária e de finalidade, das quais o panteísmo quereria prescindir. A unidade primordial que se destrói por si mesma divide-se e converte-se numa multiplicidade infinita, sem deixar de ser uma; a substância da qual emanam os seus atributos que produzem por sua vez inumeráveis atributos; o ser puro, indeterminado que se determina; o ser nada que se torna algo; este ser que adquire a consciência de si mesmo e que se torna universo; a ideia que não se desenvolve senão para tornar a si depois do exílio, da dispersão e da fuga de si mesma: eis o que o panteísta deve crer. É duro, confessemo-lo. A inteligência fatiga-se analisando estes profundos desvarios; e os esforços do idealismo para regularizar entre nós a situação do panteísmo não têm logrado salvar este erro do descrédito universal. A Alemanha, depois de ter chamado ao panteísmo a filosofia do futuro, lança-lhe em rosto estas desdenhosas palavras: “Aquilo a que, ordinariamente, chamam profundidade do espírito alemão, mais se pode dizer confusão de ideias do que profundidade de espírito... Nada há que mais repugne do que ver essa filosofia aparentar uma profunda erudição, e ensoberbecer-se das suas teorias ocas e nebulosas”. Do desdém passou-se à grosseria. “Os nossos filósofos modernos gostam muito de nos dar, requentados, velhos legumes, pondo-lhes nomes novos, para no-los servirem como últimas invenções da cozinha filosófica” .
Numa palavra, já não presta o eu igual ao eu, o eu absorvido pelo não-eu, a ideia pura e os seus três momentos; tudo isto passou para dar lugar à santa natureza, à matéria fecunda, existente por si mesma, às condições físicas e aos seus resultados. Mas uma inexorável fatalidade persegue o espírito humano ainda em seus mais profundos desvarios. O materialismo, negando Deus, não pode prescindir das ideias que este nome augusto representa, bom ou mau grado seu refere-as ao ser impotente cuja existência única e suprema proclama. Aqui, realmente, não há mais do que uma substituição, e Leibniz disse com justiça: “Uma natureza universal deve, necessariamente, tornar-se um ídolo”.
Bem o sabeis, senhores, este ídolo é a vergonha do nosso tempo. Ensina-se à mocidade que deve prestar culto ao deus-matéria, prometeu-se ao povo os favores deste ídolo. Na presença de tal escândalo, já não é bastante repetir aquela palavra enérgica proferida do alto desta cadeira por um dos meus predecessores contra o materialismo ; é necessário entrar a todo custo na oficina científica onde se fabrica o ídolo contemporâneo, ver como os obreiros trabalham no seu artefato, estudar os processos do fabrico, notar os defeitos do produto que pretendem impor às adorações do gênero humano, esmigalhar o ídolo, para a glória do nosso grande Deus e honra da consciência pública.
I
Reduzem-se a três classes os obreiros ocupados na fabricação do deus-matéria: os tímidos limitam-se a circunscrever os limites das ciências naturais; proclamam a soberania da experiência para determinar os fatos da ordem física, e a necessidade de prescindir, no estudo dos fenômenos, das suas condições e leis, de toda a preocupação sistemática. Nisto não os censuramos. As concepções a priori podem extraviar a observação que investiga as leis da natureza. Seja-nos, porém, lícito lamentar que homens que se dizem sábios restrinjam o domínio da ciência, evitando, de propósito, com referência às causas primeiras e às forças imateriais, certas conclusões que naturalmente se apresentam, no fim de toda a experiência bem feita; conclusões que ilustres sábios idos aceitaram sem hesitação, porque satisfazem a imperiosa necessidade que a razão experimenta, depois de analisar os fenômenos, de se elevar a conhecimentos mais altos e de saciar, por meio de legítimas especulações, as suas naturais tendências para a perfeição, preenchendo as lacunas da experiência. Seja-nos permitido ainda observar que há, na ordem puramente intelectual como na moral, fatos sobre os quais a experiência, sem mais instrumentos do que os olhos e a razão, pode pronunciar-se com tanta segurança como na ordem física, e que é injusto, por conseguinte, enfeudar a experiência em proveito exclusivo das ciências chamadas positivas.
Os tímidos confessam certamente que “a aplicação do discurso experimental aos fatos, a teoria, constitui a ciência; que a teoria não é mais do que a ideia científica comprovada pela experiência; que o raciocínio não serve senão para dar uma forma às nossas ideias, de modo que tudo se reduz primitiva e finalmente à ideia; que a ideia é que constitui o ponto de partida, ou o primum movens, de todo o raciocínio científico; que ela é igualmente o ideal das aspirações para o desconhecido”. Desejaríamos, porém, que se explicassem melhores e mais claramente sobre a natureza, origem, sede e alcance desta ideia a pripri. É certo que se inclinam respeitosamente diante da filosofia desligada da experiência. “A Filosofia, dizem, representa a aspiração eterna da razão humana para o desconhecido; comunica ao pensamento humano um movimento que o vivifica e enobrece, incitando-o constantemente à solução inesgotável de grandes problemas; entretém aquele fogo sagrado da investigação que no sábio nunca se deve apagar”. Tudo isto está bem; mas é ainda pouco esta homenagem. Quereríamos uma confissão mais franca das realidades que chamam indeterminadas: Deus, a providência, a espiritualidade da alma, as funções vitais; quereríamos uma confissão explícita da possibilidade de unir estes dois mundo que não podem ser estranhos um ao outro: o mundo físico e o mundo metafísico; uma homenagem prestada à grande e verdadeira ciência, à ciência que reduz a princípios mais elevados e mais universais o conjunto dos conhecimentos humanos. Finalmente, é certo que os tímidos, no estudo dos fenômenos da vida, na biologia, confessam que o como do organismo não se pode explicar senão pela palavra criação, que “a ideia criadora é, para falar com propriedade, a que regula a evolução vital”, mas, por que não saúdam abertamente o criador da vida, como Newton saudara o motor do universo?
É funesta e, direi mesmo, culpável toda a hesitação nesta matéria, numa corrente que arrasta os espíritos a não verem nada acima das grosseiras realidades da matéria. Arquivemos, entretanto, as confissões e as concessões do determinismo, e pois que ele deixa à nossa disposição o mundo filosófico, aproveitemo-nos dele.
Os solapados não são tão condescendentes, chamam-se positivistas. O positivismo é empírico no mais elevado ponto. Nunca o levareis a admitir que o espírito humano possui uma força íntima e original que, pelas suas intuições e raciocínios, governa, dirige e regula a experiência. “Fatos, e nada mais do que fatos, analisados e coordenados, eis o que basta. O resto nada vale”. Do mesmo modo suprime autoritariamente toda a ordem de ideias que não assente sobre a experimentação dos fenômenos. As causas e os fins são contrassensos para o positivismo. Se algum espírito delicado e escrupuloso tenta escapar aos rigores positivistas saudando de longe a metafísica como ciência estranha que não deve ser desprezada, e Deus como inteligência suprema e reguladora no qual se pode crer sem prejuízo da causa diretamente determinativa de cada fenômeno , o positivismo exclama: “Não se julgue que, tratando-se de causas segundas, seja livre a cada um pensar sobre as causas primeiras que lhe aprouver. Não. Sobre este ponto não há liberdade: a minha determinação é precisa e categórica: declaro que as causas primeiras são desconhecidas” . Tudo que não entra na esfera dos fatos é inacessível à razão. Não trateis já a psicologia como se fora uma ciência especial , porque sereis censurados e pronunciarão contra vós esta sentença: “Assim como o físico reconhece que a matéria pesa, assim também o psicologista afirma que a substância nervosa pensa sem que nem um nem outro pretendam explicar por que é que aquela pesa e este pensa” . “É evidente, diz um professor distinto, que a neutralidade diplomática dos positivistas oculta um tratado secreto de aliança contra o inimigo comum, o espiritualismo; e talvez que não lhes falte certa ingenuidade imaginando que, na grande confusão de doutrinas, os seus desejos sejam duvidosos.
Razão tinha eu, senhores; os positivistas são operários solapados. Não podem, por mais que se esforcem, ocultar-nos as suas manobras, descobertas, demais, pelos seus companheiros de oficina. “Note-se bem, diz um deles, se os serviços do positivismo nos obrigam a fechar os olhos às suas debilidades, não podemos ignorá-las apesar das suas reticências. As suas afirmações e as suas negações não nos iludem, nem a respeito do seu valor próprio, nem a respeito da sua extensão. A escola positivista é uma seita, oriunda do materialismo; não vale mais e não tem mais alcance do que o materialismo”
Eis o que é claro, senhores: o positivismo presta serviços. Prepara sorrateiramente a obra dos operários francos e resolvidos que se chamam sem vergonha materialistas. Vede como se agitam em roda da imensa fornalha onde se derrete o bronze do grande ídolo, com que atividade preparam o molde que deve lhe dar as suas formas definitivas e para sempre adoradas. Quereis saber que processos empregam na realização da obra? Ei-los: importarem-se pouco com as contradições, afirmar com audácia, vangloriarem-se impudentemente.
A primeira contradição dos positivistas, a mais palpável e característica, é a que eu chamarei contradição de método. Consiste em estabelecer como princípio, por uma parte, que o empirismo é norma soberana de toda a afirmação científica, que nada se deve admitir que não seja demonstrado pela experiência, e, por outra parte, estabelecer e seguir um dogmatismo desenfreado, cujas proposições escapam toda a disciplina e toda a verificação experimental.
A nossa vista, auxiliada de instrumentos aperfeiçoadíssimos, não atua senão sobre um espaço limitado. Não podendo abarcar a imensidade da extensão, parece que, pelo menos, deveríamos guardar silêncio sobre um tão elevado mistério, desde o momento em que a metafísica não no-lo pode explicar. Mas não é assim. O materialismo pronuncia-se e declara que a matéria é infinita. A experiência só nos subministra fatos. Analisem-se, coordenem-se, interpretem-se, é o que desejo; mas respeite-se a sua essência, pois que ninguém a pode observar. Mas, não, o materialismo entra violentamente neste arcano, e proclama que o movimento é essencial à matéria. Nunca se demonstrou que a matéria mudasse as espécies ou as produzisse; e, apesar disto, o materialismo ousa afirmar que a matéria tem produzido sempre o que nunca produziu, e que é onipotente. Tudo começa, tudo se sucede, tudo acaba: seres, formas, movimentos, revoluções. Nós não logramos, no curto espaço de tempo que se chama vida, mais que possíveis e contingentes; e não obstante isto, o materialismo afirma que a matéria é necessária e eterna. Da mesma confissão da sua ignorância acerca das causas, deduz bruscamente monstruosas conclusões nas quais manifesta sem pudor o seu desprezo de toda a lógica. Convém-lhe ignorar a causa que produz as operações intelectuais, as ideias, os juízos, os raciocínios, os sentimentos, as volições, as determinações; e conclui imediatamente: todos estes fenômenos são movimentos da matéria”. A que vêm os elogios dos materialistas a um método que a todos os momentos atraiçoam? Não é evidente que os fatos de que o materialismo se aproveita com tanta avidez só o interessam, como alguém observou com razão, “na hipótese de uma total conformidade, esperada ou pressentida, entre aqueles fatos e uma doutrina previamente estabelecida” ? Não é manifesto que esta doutrina intenta um fim ao qual deseja chegar por faz ou por nefas, e não uma conclusão legítima da ciência experimental?
Para evitar o opróbrio das suas contradições, o materialismo procura um subterfúgio. Pretende que “os materiais da experiência, se não podem resolver de um modo positivo certas questões, são suficientes para resolver de um modo negativo” . Isto é demasiado ingênuo, senhores; uma criança por certo que não se deixaria colher no laço. Há, bem o sabeis, negações que equivalem a uma afirmação. Quando alguém me diz: “eu não sou um homem de mau procedimento”, entendo por isto que esse alguém é um homem probo. Do mesmo modo, quando me dizem que a matéria não tem limite, entendo por isto que é infinita; quando me dizem “não se podem conceber outras causas além da matéria”, entendo, por isto, que a matéria é onipotente; quando, enfim, me dizem que a matéria não foi criada, entendo que existe de si, que é eterna. Apesar dos protestos do materialismo, é forçoso que renuncie ou ao seu método, ou ao seu dogmatismo.
A contradição fundamental de método, senhores, leva-nos necessariamente a admitir, acerca da causa, natureza e finalidade das coisas, muitas proposições inconciliáveis e contraditórias num mesmo sistema. Seja exemplo: o materialismo, depois de ter estabelecido que não existe outro princípio além da matéria, não julgou inconveniente opor-lhe a força sob uma forma simples que a exclui . Afirma que o homem não é de natureza diferente do mais vil átomo, e todavia gloria-se de se elevar cada vez mais sobre a matéria, dominada pela ciência e pelo trabalho de cada dia . A vida ora procede do acaso, ora se forma como os cristais sob a ação do sol, e, por isso, sob a influência de leis matemáticas, ora procede de um ser vivente .
Umas vezes a matéria é inconsciente e cega , outras vezes é um artista criador . Umas vezes opera sem intenção, sem plano na sua organização; outras vezes manifesta vestígios evidentes de apropriação a certos fins . Todas estas contradições se agrupam, avolumam, e misturam e confundem, mas nem por isso o materialismo deixa de apresentar-se cada vez mais arrogante.
Vede, senhores, a audácia admirável com que dogmatiza. Para ele a metafísica não é ciência. Em vez de procurar conciliar as intuições e as induções transcendentes do espírito humano com os dados da experiência, afirma que há antinomia entre os princípios da física e os da metafísica. Tem a audácia de afirmar que Deus e a alma são hipóteses absurdas, mas não se dá ao incômodo de nos provar que estas hipóteses envolvem contradição. Acusa-nos de falarmos da criação, como se houvéramos sido testemunhas dela , e atreve-se a falar do infinito, da eternidade, da onipotência da matéria como se tivera visto sair das suas retortas o infinito, o eterno, a onipotência. Incapaz de esmagar os espiritualistas sob o peso de sólidos argumentos, apela para a injúria: chama-lhes sonhadores ignorantes, pensadores invencioneiros e hipócritas. O materialismo apresenta-nos este argumento triunfante: tudo o que é possível realiza-se; mas o universo é possível e isto pasta para que exista. Para não admitir conclusões inevitáveis, eleva-se este cavalheiro do positivismo e da experiência até um misticismo transcendental, cuja fórmula eu vos suplico que noteis atentamente. “É verdade que não sabemos como as coisas se passaram no princípio; seja, porém, qual for a nossa ignorância, devemos dizer com certeza, que a criação orgânica pôde e deveu realizar-se sem a intervenção de uma força externa”. Eis o mais maravilhoso ainda: “Nós temos a certeza subjetiva do nascimento espontâneo dos seres orgânicos” . Senhores, se o ridículo poderá ter os foros do sublime, estaríamos, certamente, em pleno sublime.
Todavia as afirmações da escola materialista parecem-me menos repugnantes do que a audácia das suas pretensões. Esquecida do passado, ousa impudentemente chamar-se a ideia nova. A ideia nova! Mas pondo de parte as falsas interpretações de certos fatos, apoiados em recentes descobrimentos, não há uma só, dentre as proposições materialistas, que não fosse há muito proclamada. Poderíamos formar, com paciência, um quadro sinótico das afirmações contemporâneas e das do século passado, para nos convencermos de que os materialistas do século XVIII pensaram exatamente como os do século XIV. A mesma exageração e o mesmo abuso do método experimental, a mesma tendência para divinizar a natureza, as mesmas propriedades atribuídas à matéria, a mesma repulsão de toda a substância simples, a mesma doutrina acerca da geração espontânea, da circulação da vida, das transformações sucessivas e da identidade dos seres, o mesmo horror às causas finais, a mesma adoração da lei e da fatalidade; há apenas diferença no estilo, os antigos empregavam uma linguagem mais castigada. Um apologista que os refutou, não admite neles boa-fé ; mas prova o seu parentesco com Lucrécio, Epicuro, Demócrito, que tiveram por ascendentes aqueles materialistas que, segundo o livro da Sabedoria, falam assim: “Nascemos do nada e ao nada voltaremos... o nosso corpo converter-se-á em pó, o nosso espírito dissipar-se-á como ligeiro fumo... tudo acaba com a vida... eia, gozemos os bens presentes; depressa, que a juventude passa rápida; embriaguemo-nos com o vinho e com os perfumes. Aproveitemo-nos na flor do tempo, coroemo-nos de rosas antes que murchem, que não haja campo em que não pasce a nossa voluptuosidade” . Eis aqui, senhores, as velhas ideias perfeitamente concordes com as do nosso tempo.
O materialismo não é a ideia nova, não é a ciência. Glorie-se muito embora e diga solenemente: “A ciência despediu-se de Deus acompanhando-o até às suas fronteiras para lhe agradecer os seus serviços provisórios; presentemente não precisa d’Ele para nada. A ciência afirma isto, a ciência nega aquilo, a ciência pronuncia, a ciência decreta, a ciência ordena”. Isto não vos deve desconcertar, nem ao menos comover, porque ainda que carecêsseis de toda a ciência, podíeis invocar com nobre orgulho os nomes respeitáveis duma falange de homens ilustres que diziam: parece-me, submeto ao vosso juízo estas reflexões, e que, sob esta forma simples e reservada, pronunciaram oráculos que ainda não foram reformados; os nomes dos Kepler, dos Copérnico que agradeciam a Deus com ternura as luzes que se dignou derramar sobre o mundo; os nomes dos Newton e os Lineu que seguiam os vestígios de um poder e de uma sabedoria infinita, através dos espaços e do firmamento e dos reinos da natureza ; e, entre nós, os nomes sábios e distintos, cuja modéstia não quero ferir, mas a quem publicamente agradeço o seu zelo e perseverança em contradizer com a indiscutível autoridade dos seus trabalhos, a obra dos fabricadores do ídolo-matéria. Sábios por sábios, prefiro os modestos aos imprudentes; os que procuram persuadir-me para me elevar, aos que se me impõe para me aviltar.
Já sabeis, senhores, quais são os processos da escola materialista. Pelo simples exame destes processos é fácil determinar o resultado dos seus trabalhos; mas eu prometi-vos uma vistoria a fim de que ficassem patentes os defeitos de fabricação do ídolo com que pretendem substituir o verdadeiro Deus. Vou cumprir a promessa.
Continua...