“Aquelas que se posicionam ao nosso lado são mulheres que compraram a ideia do aborto pensando que seria de grande auxílio para elas, mas experimentaram exatamente o oposto”.
Na última sexta-feira (25), centenas de milhares de ativistas pró-vida foram até Washington para anunciar que ainda estão trabalhando para reverter as decisões da Suprema Corte Americana a favor do aborto, e espalhar a mensagem que toda vida humana existe para ser acalentada e defendida. Apesar da neve intensa e clima severo, uma multidão esteve presente ao comício e à Marcha pela Vida. Segundo o padre Frank Pavone, presidente da associação “Padres pela Vida” e líder do movimento Marcha pela Vida, após o comício teve início a marcha, que se deteve em frente à Suprema Corte americana, quando discursaram setenta mulheres que já haviam praticado o aborto testemunhando diante da multidão sobre a dor e o pesar do ato que cometeram.
O pe. Pavone declarou:
Muitas pessoas pensam que o caso Roe vs. Wade permite somente abortos no primeiro trimestre de gravidez e somente em certas circunstâncias. Nós precisamos fazê-los saber de duas coisas: 1) o caso Roe vs. Wade permite abortos sob quaisquer circunstâncias em todos os nove meses de gestação; 2) o que o aborto realmente é. Os textos médicos referem-se ao aborto como decapitação e desmembramento, palavras muito perturbadoras que não vieram dos militantes pró-vida, mas dos atuais praticantes do aborto.
Segundo o sacerdote, pelo menos metade dos estados americanos têm governadores e leis comprometidas com a vida e há real progresso nas casas legislativas americanas no mesmo sentido, apesar dos esforços do governo Obama para incentivar o assassinato de bebês em gestação. Em alguns estados, afirmou o padre, o aborto está limitado a 20 semanas porque após esse tempo as crianças no ventre materno já sentem dor. Isso nos enche de esperança neste ano em particular.
Em 2012, uma campanha levada a cabo pelo presidente Obama, incentivava mulheres ao aborto, cujos custos seriam cobertos pelos empregadores. Os que se opuseram a essa agenda assassina foram acusados de travar guerra contra as mulheres. “É exatamente o oposto disso”, denunciou Pavone, acrescentando,
A guerra contra as mulheres, antes de tudo, é quando são rasgadas no ventre. Aquelas que se posicionam ao nosso lado são mulheres que compraram a ideia do aborto pensando que seria de grande auxílio para elas, mas experimentaram exatamente o oposto. Esta é a triste coisa sobre a ideologia que nós ouvimos vinda do Partido Democrata. Eles não ouvem as mulheres que fizeram abortos. Eles certamente não querem descrever o que é o aborto. A guerra contra as mulheres é a que está fazendo-as crer que o aborto é uma coisa boa, o que é uma mentira. Não há cura para a dor do aborto. Não há benefícios médicos no aborto, mas quando elas pensam que há, acabam ao nosso lado, como muitas aqui agora mesmo, dizendo ‘eu estou profundamente triste por ter abortado’.
O padre Pavone finalizou dizendo que há razões para o otimismo dos movimentos pró-vida, que estão conseguindo atingir mais e mais jovens a cada dia.
Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/aborto/13815-mulheres-que-abortaram-discursam-em-marcha-pro-vida-nos-eua.html
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