A história não é uma ciência exata. Ela não nos dá certeza absoluta como a matemática, por exemplo.
Isso é verdade. Entretanto, por que alguém usaria esse fato para desvalorizar os fatos bíblicos, e não o relacionado a César, Lutero ou George Washington? A história não é exata, mas é suficiente. Ninguém duvida que César tenha cruzado Rubicon, mas por que tantas pessoas duvidam que Jesus tenha ressuscitado dos mortos? As evidencias a favor deste último evento são muito mais forte do que as do primeiro.
Não podemos confiar em documentos. O papel não prova nada. Tudo pode ser forjado.
Essa resposta é simplesmente absurda. Não confiar em documentos é o mesmo que não confiar em telesc´pios. Uma prova apresentada no papel é suficiente para a maior parte daquilo em que crmeos; por que deveríamos repentinamente suspeitar disso, considerando apenas as exceções à regra?
A ressurreição foi milagrosa. É o conteúdo da idéia, e não das provas documentais, que a tornam difícil de acreditar.
Finalmente temos uma objeção direta não às provas documentais, mais aos milagres. Essa é uma questão filosófica, e não científica, histórica ou textual.
Não são apenas os milagres em geral, mas esse em particular que é questionável. A ressurreição de um cadáver é destituída de refinamento, vulgar, literal e material. A religião deveria ser mais espiritual, intima e ética.
Se chamarmos de religião aquilo que inventamos, podemos transforma-la no que quisermos. Se ela é o que Deus inventou, então temos de aceitá-la como é, assim como temos que aceitar o universo que experimentamos em vez daquele que gostaríamos que existisse. Quanto à morte ser algo destituído de refinamento, vulgar, literal e material, lembramos que a ressurreição encara a morte como ela é e representa uma vitória sobre a mesma, em vez de meramente ficar mencionando abstrações inofensivas sobre espiritualidade. A ressurreição é tão “vulgar” como a lama, os insetos e as unhas dos pés.
Entretanto, uma interpretação literal da ressurreição ignora as profundas dimensões de significado encontradas nos reinos simbólico, espiritual e mítico, que ttêm sido profundamente explorados por outras religiões. Por que os cristãos têm a mente tão estreita de uma atitude tão exclusivista? Por que não podem perceber um simbolismo profundo na idéia da ressurreição?
Eles o fazem. Não é uma questão de escolher entre dois extremos. O cristianismo não invalida os mitos, o simbolismo; ao contrário, valida-os por encarná-los. Cristo foi um “mito que se tornou fato” – usando um substituto de um ensaio bastante pertinente de C.S. Lewis, God in the Dock [Deus no banco dos réus].
Por que deveríamos preferir um bolo de uma camada a de um de duas camadas? Por que recusar os aspectos histórico-literais ou mítico-simbólicos da ressurreição? Os fundamentalistas recusam os aspecto mítico-simbólicos, porque já perceberam o que os modernitas fizeram com eles: usaram-nos para excluir os aspectos histórico-literais.
Por que os mordenistas firezam isso? Que destino terrível os aguarda se eles seguirem as provas e os argumentos diversificados e abalizados que surgem dos dados?
A resposta não é obscura. O que os espera é o cristianismo tradicional, completo, com a adoração de Cristo como Deus, a obediência a Cristo como Senhor, a dependência de Cristo como Salvador, a confissão humilde do pecado e o esforço sincero de viver como Cristo em seu sacrifício, em seu distanciamento do mundo, em sua justiça, santidade e pureza de pensamento, de palavras e atos.
As evidências históricas são maciças o suficiente para convencer qualquer inquiridor disposto a analissá-las. Por analogia com qualquer outro evento histórico, a ressurreição apresenta provas perfeitamente cabíveis. Para desacreditá-la, temos de fazer uma exceção deliberada às regras que ussamos em todas as outras análises históricas. Por que alguém desejaria agir assim?
Pedimos ao leitor que faça a si mesmo essa pergunta e, e ousar, sonde sinceramente seu coração antes de responder.
Fonte: Manual de defesa da fé, p. 305-307. Peter Kreeft e Ronald K. Tacelli
(...) "a ressurreição apresenta provas perfeitamente cabíveis" (...) prova é algo muito concreto, se há a prova, temos certeza da ressurreição. Talvez o que queira dizer é que, os que acreditam, assumem certos fatos como evidências. A devoção pode levar a muitas conclusõe, que ao olho alheio, parece um tanto quanto vazia. O milagre do sol de fátima, é visto pela avassaladora maioria como um acontecimento devotista, pois como 70 mil pessoas VIRAM o sol dançar no céu, sem que mais ninguém o pudesse ter visto também? A contar a posição do sol em relação a terra, fica fácil entender por que as pessoas descreditam o acontecimento. Pra se PROVAR uma ressurreição, é preciso muito mais que registros factuais e testemunhos evonvildos emocionalmente com o dito. Já vi, inclusive pessoalmente, pessoas 'morrerem' e serem 'ressucitadas' por pastores em igrejas. Mentira? Você não pode provar que foi pura armação, mas tenho convicção de que se você tivesse presenciado, assim como eu, não acreditaria em tal dramatização (muito mal ensaiada por sinal). Prova nenhuma mudaria na cabeça dos crentes naquela noite, de que tudo não passou de uma jogada marketing; mas um olhar alheio, notaria fácil fácil a expressão no rosto da 'morta', o movimento do peito devido a respiração, que não cessara. É tudo uma questão de ponto de vista. Se você olha o fato, com envolvimento emocional, tende a analisar, naturalmente, pré-inclinado a uma conclusão.
ResponderExcluirSeria bom avaliar os argumentos em favor da ressurreição, e o que queremos dizer quando falamos em prova. =)
ResponderExcluirGraça e paz!
ResponderExcluirVim conhecer seu Blog e tive uma grata surpresa, pois é muito boa sua iniciativa.
Já estou seguindo.
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Lá eu exponho da forma mais realista e divertida possível as situações, dúvidas, experiências ministeriais e pessoais de uma mulher simples como eu.
Fique na paz e que o Senhor abençôe você e toda sua família.
Abração!!!
Parabéns pela proposta e conteúdo de seu blog. Já estou seguindo!
ResponderExcluirAproveito para lhe convidar a conhecer o meu blog, e se desejar também segui-lo, será uma honra. Seus comentários também serão muito bem-vindos lá.
www.hermesfernandes.blogspot.com
Forte abraço!
Obrigado Hermes e Pastoragente. Já estou seguindo vocês.
ResponderExcluirAbraços!
Voltando ao assunto (...)
ResponderExcluir(...)
Não é que eu não avalie, mas a questão é: Você aceitaria a ressurreição de alguém que não Jesus? Se te dissessem que alguém ressuscitou, e te dissessem que pode provar com testemunhos, você aceitaria? Essa é a questão, pela fé, qualquer argumento se fortalece, por que se parte do pressuposto que é verdade;
Darlisson.
ResponderExcluirMas o argumento da ressurreição não é de alguem que simplesmente disse que viu Jesus ressurreto, apenas isso, nada mais.
Quais outras 'provas' da ressureição, que não o testemunho?
ResponderExcluirAlgumas estão no blog.
ResponderExcluirEstou digitando um texto interessante de N. T. Wright sobre o assunto. Assim que postar vou colcoar também links dos outros argumentos.