segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Missa Tridentina - Confiteor
É um tipo de confissão criada pela Igreja onde os pecados veniais são perdoados, caso exista o devido arrependimento. Assim, na missa, isso serve também para que nos lembremos de pedir perdão, caso tenhamos esquecido.
O padre começa a se acusar, e confessa-se não apenas a Deus, mas a tudo que é santo.
Não porque se deve pedir perdão aos santos, como se os tivessem ofendido, mas para que possam pedir por ele e com ele. Isso porque, dada a crença na comunhão dos santos, não se peca apenas diante de Deus, mas também diante de uma nuvem de testemunhas.
"Certas ordens religiosas podem acrescentar o nome de seu fundador. Assim, os beneditinos, acrescentam São Bento; os dominicanos, São Domingos; e os franciscanos, São Francisco, etc."
Depois se acusa também diante dos presentes, especificando as formas em que alguém pode pecar: pensamentos, palavras e obras.
Batendo a mão no peito, como o publicano, afirma que pecou por vontade própria: Mea culpa, mea maxima culpa.
Isso também serve para nos lembrarmos desse fato. Ou seja, o tempo todo somos ensinados e relembrados de certas verdades importantes.
Segundo o autor, essa confissão pode ser suficiente "para uma pessoa em perigo de morte e impossibilitada de fazer uma confissão mais explícita."
Os ministros também fazem essa confissão. Não aos irmãos (et vobis fratres(, mas ao padre (et tibi Pater).
"Terminada a confissão, o padre se inclina novamente, menos profundamente para que o Confiteor, e diz: Deus, tu conversus vivificabis nos - Ó Deus, com um só olhar nos dareis a vida; e os ministros: Et plebs tua laetabitur inte -e nosso povo se alegrará em vós. Em seguita: Ostende nobis, Domine, Misericordiam tuam - Mostrai-nos, Senhor, vossa misericórdia, com a resposta: Et salutare tuum da nobis - dai-nos o Salvador que vós preparastes."
Estas citações baseadas nas Escrituras (Sl 84, 1), demonstram que pedimos a Deus a Jesus, que é a própria Misericórdia, assim como os judeus pediam e esperavam o Messias. Assim, nas missas pedimos que Jesus continuamente venha a nós.
Logo após o "Dominus vobiscum" o padre sobe para o Altar e vai orar, pedindo que seus pecados sejam apagados, por menores que sejam ao se aproximarmos de Deus "mais nos pesa a menor mancha".
Após isso vem a incensação, que será comentada depois.
Mas o que se pode perceber é um culto, com a comunhão de todos os santos (e nisso entenda-se todos os cristãos vivos e mortos mas que estão na presença de Cristo), onde eles oram por nós e conosco, porém o culto é totalmente voltado para nosso Senhor Jesus.
E isso vai ficar mais claro com o passar do tempo.
Estamos apenas ansiosos, vamos assim dizer, pela chegada do Rei, e por isso nos preparamos para sua chegada. Esse Rei que vem a nós todos os dias nas Missas, e que virá também no futuro claramente para todos como Rei Eterno.
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