domingo, 12 de outubro de 2008

O relato da criação está em conflito com a ciência?

Encontrei um texto interessante no livro Fundamentos Inabalaveis e gostaria de compartilhar com vocês. Fala sobre os estágios da criação e como eles são compativeis com a ciência.


Estágios 1-2: O “big-bang” marcou a criação do universo espaço-tempo.O Criador produziu luz das trevas numa simples e imensa explosão concentrada de energia. As órbitas dos elétrons decaíram e a energia começou a ser convertida em matéria. Durante este estágio o sistema solar e o galáctico teriam tomado forma, constituindo a Via Láctea e inflamando o sol, que começou a queimar como uma estrela de ordem principal. O Criador formou a terra e o nosso sistema solar da nebulosa informe no espaço escuro, o que causou o contraste entre as trevas e a luz (Gn 1.1-5)


Estágios 2-3: Nesse espaço de temo, a terra teria iniciado atividade vulcânica, e o vapor resultante teria começado a condensar-se. À medida que o planeta esfriava, a água ter-se-ia acumulado formando um mar que cobria a superfície da terra. Nesses estágios, os gases tóxicos da atividade vulcânica provavelmente dominaram a terra. O criador assim formou a expansão (Gn 1.6-8) ou o espaço atmosférico (troposfera), que propiciou uma atmosfera rica em oxigênio, o que fez que o céu opaco (absorvedor de luz) se tornasse num translúcido (difusor de luz). Essa vastidão naturalmente teria resultado numa atmosfera com temperatura e diferenciais de pressão que produziam violentas tempestades elétricas, o que originou a camada de ozônio. As primeiras formas de vegetais unicelulares podem ter sido introduzidas no ecossistema dos maré nesse tempo: “Contrários a opinião cientifica sustentada até recentemente, os dados fósseis demonstram que a primeira vida vegetal simples apareceu imediatamente após a água líquida, não bilhões de anos mais tarde” [Gerald Schroeder, The science of God, p. 68].


Estágios 3-4: Gênesis nos diz que a terra seca foi criada pela junção do mar numa só porção (Gn 1.9,10). Uma explicação plausível de “onde” essa água foi colocada relaciona-se com a origem da lua. Alguns cientistas especulam que a lua foi outrora parte da terra. Isaac Asimov disse que “essa idéia é atraente, já que a lua perfaz só um pouco mais que um por cento da massa combinada erra-lua e é pequena bastante para repousar na extensão do Pacífico. Se a lua fosse feita de camadas externas da terra, explicaria o fato de a lua não ter nenhum núcleo de ferro e ser muito menos densa que a terra e de o fundo do Pacífico não ter granito continental” [Isaac Asimov, Asimov’s guide to science, p. 122.

Depois de formada a terra seca, as primeiras plantas da terra foram criadas (Gn 1.11-13). Durante esse tempo várias espécies de vegetais, entre elas as plantas e as árvores, foram introduzidas no ecossistema. As plantas são a fonte primaria de alimento e energia da terra, produzindo-os por meio da fotossíntese. Por essa razão, a fotossíntese pode ter começado a ocorrer também nessa época, fortalecendo a atmosfera já rica em oxigênio – que, por sua vez, intensificou o processo da fotossíntese. À medida que a fotossíntese prosseguia, a água ia se decompondo, produzindo oxigênio puro e criando o efeito estufa. Conseqüentemente, uma expressa camada de nuvem se teria formado, cobrindo toda a terra, e um ciclo de água estável (evaporação e condensação) se estabeleceria também.

A vida vegetal requer que o ecossistema tenha microorganismos necessários (bactérias e fungos) e insetos (dois milhões de espécies conhecidas no reino animal) para haver equilíbrio devido. Os insetos e os outros organismos são essenciais para tarefas como oxigenação, fertilização, polinização e ações semelhantes. Além disso, o ecossistema agora precisaria de uma cadeia alimentar para manter seu equilíbrio (O número de elos de uma cadeia alimentar média varia entre três e seis.). A introdução de seres criados mais recentemente teria tirado o ecossistema de seu equilíbrio, portanto, foi necessário um ajuste fino, inclusive a quantidade certa de tempo de equilíbrio para a seqüência de mudanças que conduzem a um novo período de estabilização. Quando o ecossistema alcançou seu ponto de equilíbrio, a próxima “eclosão da criação” teria acontecido.


Estágios 4-5: Uma vez que a atividade vulcânica tinha diminuído e a terra esfriado, os níveis de dióxido de carbono teriam diminuído juntamente com a cobertura de nuvens. De forma correspondente, a atmosfera estabilizada (em relação à pressão e à temperatura) e o consumo de dióxido de carbonos pelas plantas teriam exercido um papel chave no desanuviar do céu. Em conseqüência, o sol pôde ser visto durante o dia, e a lua e as estrelas, durante a noite (Gn 1.14-19).

A explosão cambriana mais provavelmente ocorreu nestes últimos estágios da criação. O Criador produziu uma copiosidade de vida aquática juntamente com um exercito de vida animal minúscula e, provavelmente em direção ao final do estágio cinco, introduziu as “grandes criaturas do mar”, entre eles os répteis, sendo o maior deles o dinossauro. [Gerald Sschroeder, The scienc of God, p. 193]. Depois de o ecossistema ter equilibrado essa enorme explosão de vida aquática, as primeiras aves verdadeiras parecem ter sido criadas quando a atmosfera e o ecossistema alcançaram uma temperatura razoavelmente estável (Gn 1.20-23). A estabilização das condições atmosféricas teria sido de importância crítica, pois as aves são criaturas de sangue quente e precisam manter o corpo aquecido para reagir às flutuações da temperatura do ambiente.


Estágios 5-6: Estes estágios entrelaçados preparariam o ecossistema para o propósito principal de ajuste fino do ambiente da terra: criação da vida humana. Próximo do fim do estágio cinco, o Criador criou os animais da terra e os mamíferos conhecidos como animais domésticos, juntamente com os animais selvagens (não domésticos) (Gn 1.24-27). Quando o ecossistema se ajustou para a introdução de vida animal e alcançou um certo nível de equilíbrio, mais provavelmente os mamíferos foram criados.


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