Uma série de TV iraniana sobre a vida de Jesus Cristo foi retirada do ar no Líbano após protestos por mostrar uma versão da história diferente da aceita pela Igreja Católica.
A comunidade cristã libanesa acusa a série de basear a trama nos escritos apócrifos (não reconhecidos pela Igreja Católica) de Barnabé e mostra um Jesus que não é crucificado nem ressuscita.
Esta versão da vida de Jesus Cristo é próxima da retratada no Alcorão, onde ele é um reverenciado profeta.
O livro sagrado dos muçulmanos afirma que Deus salvou Jesus da crucificação e o alçou aos céus.
Polêmicas
A série estava sendo transmitida por dois canais libaneses, o Al Manar, ligado ao Hezbollah, e o NBN.
Geralmente as emissoras de TV do mundo islâmico usam o mês santo do Ramadã para lançar suas maiores produções, e muitas destas acabam gerando polêmicas.
O Líbano possui a maior comunidade cristã no Oriente Médio.
O cristianismo já foi a religião dominante no país, mas a comunidade cristã libanesa vem perdendo espaço para grupos muçulmanos sunitas e xiitas.
BBC
Isso parece mais uma tentativa de popularizar uma imagem não histórica de Jesus, principalmente por não ser baseado em fontes confiáveis do primeiro século, mas em livros escritos séculos depois. Há algum tempo assisti um video da vida de Jesus segundo o Islã, e sinceramente, achei o cúmulo.
Dentre os motivos para a crucificação de Jesus, estava o de que ele afirmou algo sobre Ismael (não lembro bem o que disse) que não foi aceito pelos judeus.
Esse Jesus fala claramente que não é Deus, e parece conhecer as controvérsias atuais. Como se tivesse escutado de um cristão do nosso século. O que é muito conveniente pra quem quer convencer boa parte das pessoas que não conhecem os estudos sobre o Jesus Histórico, da autenticidade do Novo Testamento (já que afirmam que o NT foi adulterado) e da crença cristã primitiva.
Dentre algumas afirmações dos céticos em relação ao cristianismo estão:
- Paulo foi o verdadeiro fundador do cristianismo.
- A ressurreição não fazia parte da crença cristã primitiva.
- Não podemos confiar no Novo Testamento.
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